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Pesquisa básica



Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR)

 

Rumo ao ecofeminismo queer

O presente texto propõe uma mudança de rumo para o ecofeminismo. Se a conexão simbólica entre mulheres e natureza era criticada por essa perspectiva teórica, a discussão sobre os modos pelos quais nossa imagem de natureza é heterossexualizada e as conexões entre diversidade sexual e natureza não eram exploradas. Gaard afirma que a cultura ocidental é fundada em um medo ou repulsa não apenas de práticas homoafetivas, mas do erotismo como um todo. A isso chama erotofobia, e é por causa dela que práticas sexuais-afetivas não reprodutivas são entendidas como desvio moral ou perversão. Para mostrar que a erotofobia está na raiz de muitas práticas, Gaard analisa a história do cristianismo e da colonização da América, tentando mostrar que nesses exemplos históricos podemos ver como as conexões entre a opressão de mulheres, das sexualidades queer, de pessoas não brancas e da natureza estão interligadas. Esse cuidado em pensar tais ligações e uma vontade de repensar e liberar o erótico caracterizariam uma perspectiva queer para o ecofeminismo.(AU)

Informações de Categorização

Assunto(s): Ecofeminismo; Erotofobia; Heterosexismo; Naturismo; Teoria Queer;
Autor(es):

  • Gaard, Greta Claire()
Editora: UFSC;
Local: Santa Catarina (SC)
Tipo de Publicação: Artigo de periódico;

Informações da Publicação

Link/URL: http://www.scielo.br/pdf/ref/v19n1/a15v19n1.pdf
Código/ISBN/ISSN: 0104-026X
Ano da Publicação: 2011
Nome do Periódico: Revista Estudos Feministas
Número do Periódico: 1
Volume: 19
Colação: p.197-223
Notas:

Disponível no site do SCIELO - http://www.scielo.br
Acesso em: 22 set. 2011


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