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Meu nome é “Híbrida”: Corpo, gênero e sexualidade na experiência drag queen
Homem e mulher, feminino e masculino: o comportamento social dos indivíduos é norteado por di-cotomias que encontramos em corpos aprendidos e disciplinados. Nesse sentido, os papéis sociais de gênero vêm a ser fatores de diferenciação sexual, de forma a orientar a inteligibilidade dos corpos, através construções sociais de códigos estéticos, funcionais e comportamentais. A drag queen – re-presentada como um corpo onde os papéis sociais de gênero encontram-se justapostos – apresenta, através da performance, a possibilidade de ressignificar as relações fixas entre gênero, corpo e sexo. Enquanto indivíduo que opera na transformação estética e comportamental de seus papéis de gêne-ro, a drag permite pensar numa desnaturalização dos laços que envolvem esses conceitos. Diferente do travesti e do transexual, a drag queen questiona a fixidez de questões "hetero-normativas" atra-vés de um ato performativo, onde o corpo adquire signos específicos do sexo feminino e aplica a um corpo masculino, tornando-se "queer". A experiência do corpo drag representa uma possibilidade de verificar o momento em que a normatividade da relação entre corpo, sexo e gênero entra em des-construção, resultando num corpo híbrido. O artigo se propõe à reflexão sobre a formação da dico-tomia masculino/feminino e a produção performativa de corpos drag. (AU) Informações de Categorização Assunto(s): Corpo; Drag queen; Gênero; Sexualidade;
Local: Argentina Tipo de Publicação: Artigo de periódico; Informações da Publicação
Link/URL: http://www.relaces.com.ar/index.php/relaces/article/view/160/134 Acesso em: 14 mar. 2013 Informações Adicionais
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