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Três casamentos e algumas reflexões: notas sobre conjugalidade envolvendo travestis que se prostituem
A partir de uma abordagem antropológica que dialoga com a teoria queer, analisamse três experiências de conjugalidade envolvendo travestis que se prostituem, discutindo-se os limites dessas relações, impostos pela visão de mundo que orienta as travestis, pessoas pertencentes em sua maioria às camadas populares e, de acordo com a hipótese que se coloca, tributárias de uma visão de mundo holista. Assim, observa-se que as relações conjugais vêm fortemente orientadas por perspectivas essencialista quanto ao sexo e ao gênero, atribuindo papéis rigidamente estabelecidos para cada parceiro. Ao naturalizar o sexo que exige um gênero supostamente coerente a essa anatomia que elas simplesmente não aceitam como destino, mantêm-se atadas à matriz heteronormatizadora. Informadas por uma gramática de conjugalidade heterossexual, elas encontram dificuldades em elaborar um outro léxico para as relações conjugais (AU) Informações de Categorização Assunto(s): Casamento; Conjugalidade; Gênero; Travesti;
Local: Santa Catarina (SC) Tipo de Publicação: Artigo de periódico; Informações da Publicação
Link/URL: http://www.scielo.br/pdf/ref/v14n2/a12v14n2.pdf Disponível no site do SCIELO - http://www.scielo.br Informações Adicionais
Arquivo Anexado: 309_1915_pelucioa12v14n2.pdf |