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O significado da compra: desejo, demanda e o comércio do sexo.Feministas e outros acadêmicos vêm debatendo teoricamente o que exatamente é comprado numa transaçào de prostituiçào e se o sexo pode ser "um serviço como qualquer outro", mas raramente lidaram empiricamente com essas questões. Este artigo se baseia em observações de campo e entrevistas com clientes masculinos de trabalhadoras do sexo comercial e com agentes do Estado encarregados de regulá-las para investigar os significados dados a diferentes tipos de trocas sexuais comerciais. Manifestados por detençào e re-educaçào de clientes, apreensào de veículos, leis mais estritas sobre a prostituiçào de menores e a posse de pornografia com crianças, recentes esforços do Estado para problematizar a sexualidade masculina em todos os EUA e Europa Ocidental se desenvolveram ao lado de uma ética de consumo sexual descontrolada, evidenciada pela imensa demanda por pornografia, clubes de strip-tease, "lap-dancing"1, acompanhantes, sexo por telefone e "turismo sexual" em países em desenvolvimento. Ao situar a troca sexual comercial dentro do contexto mais amplo das transformações pósindustriais da cultura e da sexualidade, podemos começar a desvendar esse paradoxo. Informações de Categorização Assunto(s): Desejo; Masculinidade; Prostituição;
Local: São Paulo (SP) Tipo de Publicação: Artigo de periódico; Informações da Publicação
Link/URL: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n31/n31a15.pdf Acesso em: 29 Jul. 2009 Informações Adicionais
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