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Agressão física e gênero na cidade do Rio de JaneiroEste artigo tem como objetivo analisar a especificidade da agressão física como um dos crimes mais comumente registrados em pesquisas de vitimização, em comparação a furtos e roubos. A autora discute a aplicação da teoria da escolha racional nessas pesquisas, pois seria inadequada, no caso específico da agressão física, para entender a relação entre o contexto social e o risco de vitimização, marcadamente diferente para homens e mulheres e relacionado com poder e reconhecimento mais do que ganhos materiais. As diferenças constatadas no padrão feminino e masculino de vitimização pela agressão não poderia continuar a ser interpretadas apenas pela teoria da família patriarcal, mas deve-se atentar para as mudanças ocorridas nas cidades, nos padrões familiares e na construção da masculinidade no processo de globalização, tal como proposta na teoria da hipermasculinidade ou a do etos guerreiro. Isto pode sugerir mudanças nas políticas públicas voltadas para a prevenção da violência. (AU) Informações de Categorização Assunto(s): Favelas; Gênero; Masculinidade; Rio de Janeiro; Vitimização; Áreas urbanas;
Local: São Paulo (SP) Tipo de Publicação: Periódico; Informações da Publicação
Link/URL: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v24n71/v24n71a02.pdf Disponível no site do SCIELO - http://www.scielo.br. Acesso em: 02 Abr. 2010 Informações Adicionais
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