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Paradigmas de interpretação das relações raciais no BrasilNo estudo das relações raciais no Brasil durante o século XX Distinguem-se três paradigmas. O primeiro, o paradigma da morenidade, está associado a Gilberto Freyre, mas apesar de aparentes desacordos, é compartilhado por Marvin Harris e Carl Degler, cujas formulações , "ambigüidade referencial no cálculo da identidade racial" e "nem branco nem preto" significam em essência o mesmo que moreno. Um segundo paradigma está associado a Florestan Fernandes, que destaca o caráter puramente residual do preconceito de raça e da desigualdade no Brasil. O terceiro paradigma, ligado sobretudo a Carlos Hasenbalg, postula que a discriminação racial persistente é a causa da desigualdade entre brancos e não-brancos no plano da economia, da educação e de outros indicadores. As diferenças entre esses paradigmas, e mesmo entre autores que aderem a paradigmas substancialmente idênticos, derivam em grande medida de modelos diferentes de histôria e desenvolvimento. (AU) Informações de Categorização Assunto(s): Escravidão; Mestiçagem; Negros(as); Relações étnico-raciais;
Local: Rio de Janeiro (RJ) Tipo de Publicação: Periódico; Informações da Publicação
Link/URL: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-546X2000000200006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Disponível no site do SCIELO - http://www.scielo.br. Acesso em: 06 Abr. 2010 Informações Adicionais
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