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Mortalidade materna de mulheres negras no BrasilA cada minuto uma mulher morre no mundo em decorrência do trabalho de parto ou complicações da gravidez. A mortalidade materna configura-se no Brasil como um problema de saúde pública, atingindo desigualmente as várias regiões brasileiras. É consenso que a mulheres acometidas pela morte materna são as de menor renda e escolaridade. Juntamente com as questões sôcio-econômicas, emerge a questão racial. A análise é difícil de ser realizada em virtude da dificuldade de entendimento da classificação raça/cor que muitas vezes impede o registro dessa informação. Vários Comitês de Morte Materna estão utilizando o quesito cor e revisando seus dados. Este artigo analisa vários relatôrios de Comitês de Morte Materna, mostrando que o risco de mortalidade materna é maior entre as mulheres negras, o que inclui as pretas e pardas, configurando-se em importante expressão de desigualdade social. Ao final, apresenta-se uma revisão de recomendações para diminuição da Mortalidade Materna, enfatizando ações políticas e técnicas que possam contribuir para tal. Informações de Categorização Assunto(s): Brasil; Desigualdades raciais; Mulheres; Negros(as); Raça;
Local: Rio de Janeiro (RJ) Tipo de Publicação: Periódico; Informações da Publicação
Link/URL: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2006001100022&lang=pt&tlng=pt Disponível no Scielo - http://www.scielo.br. Acesso em: 09 Maio 2010 Informações Adicionais
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